domingo, 3 de abril de 2011

O PAPEL DA TUTORIA EM AMBIENTES DE EAD

A tutoria é o método mais utilizado para efetivar a interação pedagógica, e é de grande importância na avaliação do sistema de ensino a distância.  Os tutores comunicam-se com seus alunos por meio de encontros programados durante o planejamento do curso. O contato com o aluno começa pelo conhecimento da estrutura do curso, e é preciso que seja realizado com freqüência, de forma rápida e eficaz. A eficiência de suas orientações pode resolver o problema de evasão no decorrer do processo.
Existem significativas diferenças entre o professor-autor e o professor-tutor, embora ambos sejam profissionais virtuais. O professor-autor desenvolve o teor do curso, escreve e produz o conteúdo e atua na organização dos textos e na estruturação do material. É  preciso que ele conheça as possibilidades e ferramentas do ambiente, pois deverá interagir com a equipe de desenvolvimento para entender a potencialidade dos recursos a serem utilizados e elaborar o desenho de texto e do conteúdo do curso, de forma a contemplar todas essas potencialidades (Maia, 2002).    O tutor deve deixar claras as regras do curso; ser capaz de comunicar-se textualmente, com clareza, não deixando margem para questões e colocações dúbias que venham a prejudicar a aprendizagem. 
     A tutoria é necessária para orientar, dirigir e supervisionar o ensino-aprendizagem.  Ao estabelecer o contato com o aluno, o tutor complementa sua tarefa docente transmitida através do material didático, dos grupos de discussão, listas, correio-eletrônico, chats e de outros mecanismos de comunicação.  Assim, torna-se possível traçar um perfil completo do aluno: por via  do trabalho que ele desenvolve, do seu interesse pelo curso e da aplicação do conhecimento pós-curso.  O apoio tutorial realiza, portanto, a intercomunicação dos elementos (professor-tutor-aluno) que intervêm no sistema e os reúne em uma função tríplice: orientação, docência e avaliação.

sexta-feira, 11 de março de 2011

UM POUCO DE HISTÓRIA DO PAPEL DO TUTOR

É um breve resumo sobre a função do tutor, mas, bem esclarecedor, inclusive, com uma explicação sobre o preconceito sobre a modalidade do Ensino a Distância.

Nas primeiras experiências em EaD, quando os cursos eram oferecidos por correspondência, o ensino se inspirava no modelo fordista de divisão de tarefas, baseadas na transmissão de informações e calcadas no cumprimento de objetivos. O aluno estudava por módulos instrucionais, que tinham a função de ensinar. Nesse modelo, a figura do tutor era praticamente inexistente e sem muito valor, já que desempenhava apenas o papel de "acompanhante" do processo de aprendizagem do aluno. Esse modelo de ensino repercutiu muito negativamente na aceitação da EaD, porque eram identificados, em seus processos, os elementos do modelo fordista da produção industrial (Belloni, 1999).
A partir da década de 1980, acompanhando as mudanças sociais, novas concepções pedagógicas de ensino e aprendizagem passam a influenciar projetos e programas na modalidade a distância (Maggio, 2001). A ênfase que era dada à transmissão de informação e ao cumprimento de objetivos foi substituída pelo apoio à construção do conhecimento e os processos reflexivos, aparecendo a idéia de tutor como aquele que dá apoio à construção do conhecimento.
Segundo Belloni (1999), a partir de então, passam a coexistir duas orientações teórico-filosóficas no campo da educação e, particularmente, da EaD: o modelo antigo, baseado nos processos "fordistas" de ensino, e o modelo mais moderno, cujos objetivos e estratégias visam a se afastar do behaviorismo de massa em direção a um modelo mais aberto, flexível, humanista e menos tecnocrata (Belloni, 1999). Nesse percurso da EaD, a tutoria passa a ser considerada como um dos fatores fundamentais para o bom desempenho do aluno. Assim, o tutor tem sido objeto de estudo de diversos autores e, de acordo com as concepções pedagógicas do curso no qual ele está envolvido, recebe variadas denominações, tais como: orientador, professor, facilitador de aprendizagem, tutor-orientador, tutor-professor, e até mesmo animador de rede. Entretanto, o perfil de tutor ainda não está completamente configurado e, nessa indeterminação de funções, o professor é quem tem ocupado esse lugar.

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Fonte: Scielo

terça-feira, 8 de março de 2011

TUTORIA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Tutoria, tutor.

A etimologia da palavra tutor traz implícito o termo tutela, proteção, tão comum no campo jurídico. A defesa de uma pessoa menor ou necessitada.

Apropriada pelo sistema de Educação a Distância, (SÁ, 1998), tutor passou a ser visto como um orientador da aprendizagem do aluno solitário e isolado que, frequentemente, necessita do docente ou de um orientador para indicar o que mais lhe convém em cada circunstância. Pode-se admitir plenamente que o Professor-Tutor seja denominado em outros sistemas similares como orientadores acadêmicos ou até facilitador.



Como mediador, neste processo, o professor tutor assume papel relevante, atuando como intérprete do curso junto ao aluno, esclarecendo suas dúvidas, estimulando-o a prosseguir e, ao mesmo tempo, participando da avaliação da aprendizagem.


Níveis de Atuação do Tutor


Conforme Preti (1996, p.27), “o tutor, respeitando a autonomia da aprendizagem de cada cursista, estará constantemente orientando, dirigindo e supervisionando o processo de ensino aprendizagem [...]. É por intermédio dele, também, que se garantirá a efetivação do curso em todos os níveis”.


A tutoria visa á orientação acadêmica, acompanhamento pedagógico e avaliação da aprendizagem dos alunos a distância. Para isso o tutor deve possuir um papel profissional com capacidades, habilidades e competências inerentes à função. Precisa expressar uma atitude de excelente receptividade diante do aluno e assegurar um clima motivacional.

Formação do Tutor


Conforme Ibanez, citado em Aretio (1996), é também muito importante a relação pessoal entre os tutores e entre estes e os demais profissionais envolvidos com EAD. Como educador que é, do tutor são requeridas certas qualidades, como maturidade emocional, capacidade de liderança, bom nível cultural, capacidade de empatia, cordialidade e ser um “bom ouvinte”.


Perfil de Competências do Tutor


A formação específica de tutores inclui, portanto, os fundamentos, a metodologia e estrutura acerca do sistema de EAD, a fim de sustentar as bases pedagógicas da aprendizagem sobre o comportamento das pessoas adultas. Inclui ainda os procedimentos de investigação e confecção de materiais didáticos nas mais diferentes mídias. O tutor deve possuir habilidades de comunicação, competência interpessoal, liderança, dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade, capacidade para trabalhar em equipes etc.


A figura do tutor deve situar-se numa posição estratégica, já que seu desempenho central é atuar como mediador entre currículo, interesses e capacidades do jovem agora e, no futuro, professores, pais e alunos; alunos entre si e nos processos de ensino-aprendizagem.

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

A música como elemento facilitador na interação docente-aluno

A interação docente-aluno nem sempre é fácil, o que pode prejudicar o processo ensino-aprendizagem. Esta relação pode ser facilitada com o uso da música, pois desperta os processos sensório-perceptível do cérebro. O objetivo deste estudo foi verificar a influência da música na interação docente-aluno e o papel da música enquanto elemento facilitador na concentração do aluno em sala de aula e foi desenvolvido durante as aulas teóricas da disciplina de Enfermagem Cirúrgica, no decorrer de 05 dias, quando os alunos tiveram a oportunidade de ouvirem a música "Fuga" de Bach em dois momentos e nestes, a sala ficava na penumbra, a porta era fechada e solicitava-se a cooperação de todos durante aproximadamente 05 minutos. Depois foi solicitado aos alunos para exporem suas opiniões. Os depoimentos obtidos foram dados de forma espontânea e realizado a análise temática de Bardin. Constatou-se que a música pode ser considerada um elemento facilitador na interação docente-aluno, além de ter demonstrado influência na capacidade de concentração do aluno. Portanto, a música foi um elemento altamente positivo no processo ensino-aprendizagem e deve ser considerada como uma aliada na interação docente-aluno.


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Fonte: SCIELO